Rosângela Curado e a pratica recorrente de crimes
Na última semana a Operação Pegadores deflagrada pela Polícia Federal (PF) agitou a política maranhense, desencadeando uma onda especulações. Muito se tem falado sobre um suposto cunho político da operação e uma tentativa de levar para a gestão Flávio Dino (PC do B) os mau feitos de Ricardo Murad (PRP) e Roseana Sarney (PMDB).
Contudo, leitura atenta do auto policial anexado ao processo não permite erro, a PF anotou que “esquema ilícito de contratação já vinha ocorrendo da SES/MA desde o início da gestão de Ricardo Murad”. Destacou ainda que Karina Braga, umas das presas durante a operação, já “era operadora desse esquema desde a gestão anterior”, e apresenta e-mail para confirmar a tese, no qual Bernadete Ferreira, superintendente de Rede durante a administração Ricardo Murad, solicita aos institutos (ICN e Bem Viver) que informem a relação dos colaboradores que se encontram com o ponto “liberado”.
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Troca de e-mais revela que esquema da Curado era resquício da Gestão de Roseana Sarney e Ricardo Murad |
Porém, Karina não agiu sozinha, tinha ao seu lado o apoio e cobertura da então subsecretária de Saúde Rosângela Curado (PDT), uma mulher, que anteriormente, desviou em Coelho Neto mais de R$ 8 milhões de reais, em fraude descoberta pelo DENASUS.
Quanto a Rosângela Curado, a PF anotou como sendo “a figura central no esquema investigado”, disse ainda que “diálogos interceptados foram confrontados com documentos apreendidos com a deflagração da denominada Operação Sermão aos Peixes, robustecendo existência de pagamentos extras a pessoas ‘apadrinhadas’ por Rosângela Curado.
O esquema tinha objetivo claro de beneficiar apenas, e tão somente apenas, Rosângela Curado e pessoas ligadas a ela. Tanto que a Policia Federal não apontou outros integrantes do Governo Dino, além dos apadrinhados de Rosângela, como integrantes do esquema.
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PF anotou que “apadrinhados” de Rosângela Curado eram os principais beneficiados pelo esquema |
A Justiça Federal prorrogou a prisão de Rosângela Curado, e determinou o bloqueio de seus bens até alcançar o valor de R$ 18 milhões de reais.
Justiça sendo feita
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