A chama coelhonetense
![]() |
Barricada montada na saída da cidade para Duque Bacelar. |
A reivindicação deles já foi dita nesse blog, querem uma divisão justa e igualitária dos lotes. Eles não se sentem atendidos pela prefeitura, e reclamam que não participaram das negociações. Apenas uma minoria esteve à frente das conversas, e que nada do discutido foi de forma aberta, transparente e inclusiva. Dizem que a distribuição da forma que foi feita, atendeu a interesses diversos, que não os deles, apontam inclusive um série de pessoas beneficiadas que não tem relação alguma com aquela ocupação.
![]() |
Motoristas aguardam para passar. |
que a prefeitura distribuiu aqueles “papeis” no teatro, muitas pessoas foram até a
ocupação saber onde estavam seus lotes. O que já configura a maldade, tendo em
vista que os lotes deveriam ter sido distribuídos apenas a quem estava lá. Se
aquelas pessoas não sabem onde está seu lote, fica evidente que ela não
participou em momento algum da ocupação. O que é um injustiça, tendo em vista que diversos participantes não foram contemplas na distribuição da prefeitura.
![]() |
Exemplo de alguém que recebeu papel no teatro. Mas desconhece o local. |
pessoas, que receberam os “papeis” no teatro, estão reivindicando lotes que estão
ocupados desde o princípio da invasão.
Agora alguém me explique como foi isso,
uma pessoa que está desde o começo da ocupação não recebeu lote algum, não
recebeu “papel” nenhum. Agora tem quem não passou uma noite sequer, quem não
enfiou uma estaca no chão, quem não tem um dia de sol naquela invasão, recebeu
direito de lote na ocupação!
![]() |
Policia em conversas com manifestantes. |
É melhor que o Ministério Público Estadual (MPE), e a
justiça intervenham logo nesse caso. Essa é uma situação muito crítica, uma
bomba relógio prestes a explodir. Se nada for feito agora, capaz de correr
sangue ali.